Os sistema fotovoltaicos são compostos de diversos itens e equipamentos. Basicamente podemos descrever o sistema com Módulos Fotovoltaicos, Inversor, Estrutura de fixação, cabos, conectores e seus sistemas de proteção, que irá depender da tecnologia escolhida no inversor e dimensionada especificamente para cada projeto.

Em inversores string, os módulos fotovoltaicos que geram em corrente contínua (CC) são conectados uns aos outros no telhado, formando ligações em série e/ou paralelo chamadas de Strings, essas Strings fazem com que as tensões e/ou correntes (CC) se somarem e descerem através dos cabos pelo telhado para que sejam conectadas ao inversor. Ente o inversor e os módulos, conectamos um equipamento chamado Stringbox, equipamento este que tem a função de proteger e interromper a passagem da corrente contínua (CC) dos módulos, que irão até o inversor fotovoltaico. Os cabos saídos da Stringbox irão se conectar ao MPPT (da sigla em inglês que significa seguidor do ponto de máxima potência) do inversor, o MPPT tem a função de analisar a conexão de todos os módulos fotovoltaicos e “transforma-lo” em apenas 1 equipamento.

Exemplo: Caso tenhamos no telhado 12 módulos com potência de 500Wp cada, conectados entre si, teremos uma Strings com 12 módulos, mas o inversor enxergará apenas 1 módulo que possua a soma de todas as potências desses módulos.

Logo,

12 x 500Wp = 6000Wp

No MPPT do inversor, o que “será conectado” é apenas uma Strings, sendo essa Strings apenas 1 módulo com potência de 6000Wp.

Este tipo de tecnologia é a mais utilizada no mundo e talvez seja suficiente para atender a sua demanda, mas ao conectar todos os módulos entre si. Caso um desses módulos se quebre, todo o sistema deixará de funcionar. Se 1 módulo perder desempenho, todos serão afetados. Mas não se preocupe, existe solução para isso e será comentado mais abaixo.

O inversor irá converter a corrente contínua (CC) das Strings em corrente alternada (CA), sendo a corrente alternada (CA) o tipo de energia que existem nas tomadas dos nossos imóveis e que alimentam os equipamentos que utilizamos. 

Existem mais duas tecnologias de inversor fotovoltaico, que possuem a mesma função da converter de CC em CA. Mas que a fazem de maneira diferente. (Chegou a hora de entender como solucionar o problema da String)

Essa tecnologia é chamada de Module-level Power Electronics (MLPE), que na tradução literal poderá ser traduzida como “Eletrônica de Potência a Nível de Módulo”. Atualmente os equipamentos que utilizam a tecnologia MLPE são micro inversores e otimizadores de potência. 

Os micro inversores funcionam exatamente como os inversores Strings, porém, como o nome diz, são menores e divididos em vários para se conectarem nos módulos. Por serem mais inversores, possuem mais MPPTs, que serão conectados nos módulos, aumentando a eficiência de todo o conjunto de módulos instalados no sistema.

Já os otimizadores de potência utilizam da mesma tecnologia MLPE, com mais MPPTs conectados nos módulos, aumentando de forma igual a eficiência de todo o conjunto de módulos instalados no sistema como os micro inversores. Porém os otimizadores ainda precisam ser conectados ao inversor simplificado para que aja a conversão de CC em CA, e então a energia possa ser utilizada nos nossos equipamentos.

Ambas as tecnologias Strings e MLPE atendem a projetos Residenciais, Comerciais e Industriais. Porém, por trabalhar individualmente com os módulos, a tecnologia MLPE é mais segura e mais eficiente em comparação a tecnologia String. Veja este vídeo e entenda melhor a diferença entre as tecnologias Strings e MLPE: Assista aqui

Para usinas maiores, existe uma tecnologia que entra na jogada, que são os inversores centralizados.

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